sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Capítulo 2: Detetives, unidos, jamais serão vencidos!


  

Já vinhamos com essa ideia a um tempo. A impresa dos meus pais foi abandonada com o passar dos anos. Então havia ficado só um espaço enorme, legal e empoeireado.
Quando acordei, tinha dormido no sofá. 9:00 da manhã. Mal acordei a já toca a campainha.
-Tá aberta!
-Oi Kushy.
-O-oi L....
Sentei no sofá e fiz gesto pra ele entrar. Peguei uma cumbuca de cereal e comecei a comer.
-Trouxe o skate?
-Aham. Tá aqui-Ele pegou meu skate e colocou perto da mesinha de centro- E o seu pé, melhorou?
-M-melhorou...Se não fosse por você ontem, eu poderia ter ido parar no hospital.
-Pra isso servem os amigos!
-"Mas eu quero que você seja muito mais que um amigo..."-Pensei suspirando.
De repente o celular do L toca e ele atende segurando o celular pela parte de cima.
-Oi? Aham...Tá. Beleza.
-Quem era?
-Era o Raito. Ele pediu pra você aceitar o mesagem de vídeo.
-"What?!"-Pensei. Logo meu celular apita e nele diz "Aceitar/recusar vídeo enviado" Apertei o botão "aceitar" e na tela apareceu Raito falando:
-Oi Kushynna. Beleza? Tô aqui pra falar de um negócio legal: Ouvi você dizer uma vez que a impresa (gigante) dos seus pais foi abandonada. Então. Eu você e o Lawliet temos grande capacidades dedutivas e também somos muito inteligentes. Poderíamos nos juntar em uma espécie de organização maluca de jovens detetives. A nossa "casa" podia ser na empresa abandonada dos seus pais. Se você topar, vai ser muito legal. Me responde assim que puder.
 E a tela do celular apagou. O vídeo tinha acabado. Olhei para L com brilho nos olhos e ele estava pensativo.
-O que acha Law...L! O que acha L? Emocionante não?-Disse eufórica
-Mas se nos juntarmos...Vão ser eu, você e Raito né?
-Certo. Por quê a pergunta?
-Misa vai ficar sozinha!
-Quêêê?!-Explodi- Ela é uma retardada! Até o Matsuba é mais inteligente que ela!!
-Olha a boca...! Ela é nossa amiga, não devemos deixá-la de fora!
-Mas!*suspiro*....Tá...Liga pra ela.-Joguei meu celular pra ele e levantei em direção ao meu quarto. Subi às escadas e abri a janela me debruçando no para-peito. Eu estava começando a achar que nunca teria uma chance com o L.... De repente ouço a porta abrindo e L chega do meu lado.
-O que ela disse?-Suspirei desanimada
-Ela disse que está dentro.-E ele sorriu
-Sério? Que bom...-E sorri falso. 
 Peguei um casaco e descemos as escadas. Nos combinamos de nos encontrar na entrada da empresa. Eu e L iriamos juntos, caminhando. A manhã estava nublada e muito fria. Parecia que iria chover. Passamos pelo parque e pouco depois deste aproximei um pouco mais pro seu lado. Sua mão esquerda estava no boldo da calça, mas a direita não.
-"Vai! Pega na mão dele!"-gritava meu subconsciente. Engoli a seco e degavar entrelascei meus dedos por cima da sua mão. Ele olhou pra mim pelo canto do olho e soltou da minha mão metendo-a no bolso.
-"AI NÃO! DORGAAASSS!"-Gritou loucamente meu subconsciente. Fechei meus olhos com força e mordi minha bochecha por dentro. Tirei uma mexa de cabelo detrás da orelha e cobri meu rosto. Queria sumir dali agora. Simplesmente desaparecer. Até ontem estava tudo tão bem! Meus olhos levemente começaram a se echer d'água e dos meus cílios escorreu uma lágrima fazendo-me parar de andar.
-Tudo bem?
-S-sim...Tudo, eu só acho que caiu uma folhinha no meu olho-MENTIRA
Continuamos andando e eu com o coração apertado. De repente viramos em um beco e encontramos quem menos queremos encontrar: Mello devorando um pedaço de chocolate. 
Olhei pra ele de raspão com expreção de nojo e virei à cara. De repente sinto um puxão e quando vejo estou colada na parede com Mello me segurando.
-Faz tempo que não te vejo gatinha...Hein?
-Desenfeta Mello. Você sabe que eu não quero nada contigo!!!
-Malcriada. Estou avisando: Se não ficar comigo, vai ficar morrer sozinha!!
L se deu conta de que eu parei e virou para trás. Ao me avistar com o Mello, começou a correr em disparada do final da esquina.
-Me larga Mello!! Vai pegar piriguete!! Eu te odeio!! ME LARGAAAA!!!!
Ele segurou meus ombros com força e me deu um beijo. Dei um tapa na cara dele e o chutei na canela. Fazendo-o cair no chão abraçando o tornozelo.
-KUSHYNNA! CORRE!-Gritou L do outro lado da rua.
Segurei na minha bolsa e ia começar a correr quando Mello segurou no meu tornozelo e o puxou, me fazendo cair de costas. Ele sacou uma pistola, subiu em cima de mim e apontou a arma para minha testa.
-Você escolhe: ou fica comigo...Ou MORRE!- Ele frisou bem no final apertando a arma contra minha testa. Engoli a seco e dei um tapa na mão dele fazendo a arma voar longe. Ele saiu a um pulo de cima de mim e correu pra pegar a pistola. Joguei minha bolsa nele fazendo-o cair. Corri pra pegar a arma e ele pos o pé em cima. Empurrei ele e ele caiu sentado. Peguei a pistola e ele a pegou por cima da minha mão. Ficamos em um clássico "Dá, não dou". Até que eu dei um chute entre as suas pernas com o bico do meu sapato, fazendo ele cruzar as pernas e ficar de joelhos. Dei mais um chute no seu queixo arrancando sangue e fazendo ele cair para trás. Peguei minha bolsa e larguei a pistola no chão. 
 Corri em disparada para L. Quando L segurou no meu pulso para fugirmos dali, Mello sacou a arma e mirou no meu pé. Vi ele mirando e dei um pulo, e a bala passou raspando do meu pé.  
-CORRE!
L segurou forte no meu pulso e nos embrenhamos no parque, passando por trás de árvores para evitar um possível tiro. Ou seja, levamos o dobro de tempo para chegarmos na empresa abandonada dos meus pais. Quando chegamos na entrada, Misa estava deitada no chão e Raito sentado de pernas de índio.
-Até que enfim!! Por onde andaram?!
-'Oi' pra você também né Misa?!
-Onde estavam?-Perguntou calmo Raito
-A gente encontou o desgraçado do Mello num beco e tivemos que escapar do tiroteio.-Disse L levando a franja para trás da orelha.
-Cês tão bem?
-Tamo sim, a bala passou de raspão no meu pé!-Choraminguei apontando pro meu pé.
-Ok, chega de bafafá. Tem como abrir a porta?
-Acho que sei como...
Ao lado da enorme porta tinha um painel enferrujado. Fiz um pouco de pressão na base e a tampa quebrou. Vi uma infinidade de fios e porcas, que chegavam a parecer um labirinto. Olhei para a turma com sorriso maroto e disse mordendo a língua:
-Quem é bom em robótica?...
Raito veio do meu aldo e ficamos amontoados ao redor da caixa dando palpites. Misa deu um alicate de unha para ele cortar os fios e conseguir quebrar a conecção da porta. Ficamos num "Corta esse, não, corta esse!" Até que a porta finalmente abriu.
-Estamos dentro!-Ri. Fomos andando um pouco mais dentro do prédio e não enxergávamos nada, estava tudo escuro.
-Se me lembro bem....Deve ter uma alavanca por aqui...-Disse tateando a parede. Senti a alavanca e puxei-a bruscamente para baixo. Um tempo depois as luzes começaram a piscar e logo acenderam. O lugar estava coberto por teias de aranha, poeira e mais poeira. Misa ficou de cara.
-Esse lugar precisa urgente de uma limpesa!
-Tabém. Faz quantos anos que você não vem aqui, Kushynna?
-Hum...Tenho 17....Uns 13 anos!
-Wow...-disse L olhando tudo. Me virei para Misa e vi uma aranha descendo da teia suavemente até seu ombro.
-Ah...Misa?
-Sim?
-Uma aranha.
-Quê?!!
-No seu ombro.

-Mas o quê.-!!!!!AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!   Ela deu um grito tão agudo que tive que tapar os ouvidos para meu tímpano não estourar. Ela ficou se contorcendo e se debatendo dando tapas do ombro.
-@¨%#&$@!!!! Tira essa coisa de miiiiiiim!!!!!!
L se aproximou calmamente dela e puxou a aranha pela teia.
-Saiu.
Ela ficou com expreção de nojo e virou às costas. Eu viquei por cima do ombro de L olhando a arainha se debater na teia. Engoli a seco e minha nuca esquentou quando meu queixo tocou o ombro do L. Dei um pulo pra trás rápido como uma bala e depois resmunguei.
-DROGA!!
-O quê? 
-N-nada....Deixa quieto...-Eu devia aprender a pensar baixo
-Não, fala. Eu quero saber.-Ele chegou bem perto de mim me olhando por cima. Ele era mais alto que eu, quase 2/3 de um palmo. Eu comecei a ficar supervermelha e logo iria explodir. Até que Raito chamou a minha atenção
-Kushynna...É você nesta foto?
                                                          
 
 -Sou sim....-A foto era grande e ficava bem na porta de entrada. Queria lembrar como meus pais era...Mas não tinha nenhuma foto.
-Aqui tem algum quarto?-Indagou Misa mechendo no cabelo
-Tem sim. Quando eles abandonaram a impresa, acho que eles enrrolaram tudo com plástico bolha! KKKK! Vem, é lá em cima. Fui andando um pouco até que nos deparamos com um elevador. Apertei o botão e esperei.
-Kushynna....-ironisou Misa- Isso aqui deve estar sem uso a 13 anos!! Esse elevador nunca vai a-
De repente a porta do elevador abre. Entremos e a Misa ficou lá com cara de pastel.
-Nunca subestime a tecnologia dos meus pais...-Disse com um sorriso no rosto, e ela só suspirou.
O elevador era bem grande, então todos ficaram bem esparramados lá dentro. Na tela à direita do elevador tinha o números dos andares. 2...3...4...5...6...7...8...9...10...30...60...100
O elevador mal abriu e a Misa já saiu na frente de todo mundo. Andamos um pouco por um corredor estreito o bastante para nos obrigar a fazer fila indiana. Nos deparamos com uma grande porta (grande mesmo) Metalizada e com um painel touch scream do lado. Dei um toque na tela e quase que imediatamente a tela ligou e apareceu um painel quadriculado:
-Inserir leitura de retina.-Disse a máquina com voz robótica
-QUÊÊ???
-Por favor, insira a leitura de retina.
-Mas...Mas...?!-Eu estava realmente confusa
-Coloca seu olho no laiser, Kushynna.-Disse Raito abrindo um compartimentozinho, do qual surgiu um laiser que pegou na minha testa.
-Ela vai ficar cega....Tô falando...-Disse Misa rindo ironicamente jogando o cabelo pro lado, de uma forma que hipnotisou L por um tempo.
-T-ta...Tábom.
Tirei meus cabelos dos olhos e segurei com uma mão, no alto da cabeça. Respirei fundo e coloquei um dos meus olhos na frente do laiser. Fez cógegas :D. Uns 5 segundos depois, o painel deu um bipe e apareceu a seguinte mensagem na tela:
Leitura de retina confirmada.
Resultados: [1100010100010010010001011010100010101000010]
[KUSHYNNA TAKEMARA]
Entrada:[abrindo] 
Então, a porta se abriu e no painei abriu um emoticon de sorriso e disse baixinho "Bem vinda de volta Kushynna". Entramos e nos deparamos (amo falar assim) com uma sala de estar incrivelmente incrivel que, para a nossa turma, que morava num bairro de classe média, morar ali seria muito muito, mas MUITO legal.
 -Oh My GOD!!-Disse Misa eufórica-Que lugar incrível!!
-Aqui era onde meus pais moravam...Lá nos andares de baixo é a empresa!-Disse me aprofundando no local
L olhava com brilho nos olhos. Na verdade, todos estavam olhando aquilo como se fosse loucura estar ali.
-C-como aqui não tem nenhuma poeira?!
-Simples: Aqui não tem contato lá fora! Não tem circulação! Sem ar! Sem pessoas! SEM MOVIMENTO!-Disse girando no meu eixo e abrindo os braços, contente da vida. À medida que andava, me lembrava dos 4 anos da minha vida que passei ali, me lembrando de cada centímetro quadrado da casa. Até que me lembrei de uma coisa que faria o L PIRAR.
-L!!!-Exclamei com um grito
-Hun?-Ele disse virando rápido pra mim
-Meus pais sempre inventaram qualquer tipo de tecnologia, para qualquer problema. Uma das invenções mais legais foi "THE MAGNET NON-PERISHABLE"! Ou, como eu chamava quando pequena, "THE COOCKIE JAR"-Disse falando rápido
Peguei na sua mão (claro, corando um pouco) e arrastei ele até a cozinha abri a porta com o pé e puxei ele lá pra dentro. E os outros exclamaram um "uau"
 Deixei ele na frente da geladeira e suspirei animada.
-As coisas sempre estragam rápido. Meus pais conseguiram comprimir o vácuo e juntá-lo ao ar próprio da geladeira. No que deu? Um espaço onde a comida não estraga.
-QUÊÊÊÊ?!-Exclaram todos juntos surpresos
Abri a geladeira num pulo e os olhos do L saltaram fora do rosto.
 -Todo e qualquer suprimento de açúcar que possamos encontrar desde 1982.
-1982?!?!-Exclamou Misa frenética.
-É. Prova. Arranquei o papel de duas barars de chocolate. Uma meti na boca, e outra joguei pra Misa.
-E...Eu não vou morrer se comer isso né?
Eu já tinha devorado minha barrinha e  limpando minha boca com as costas da mão.
-Misa, só te digo uma coisa, isso é muito bom.-Disse sorrindo
Ela meteu o chocolate na boca e no final, admitiu que era uma delícia. Ficamos mais um tempo na Coockie Jar, mergulhando naquelas delícias. E, claro, L foi quem comeu mais. Sinceramente, não sei como ele não fica diabético.
Depois almoçarmos doces (afinal, já era meio dia), saímos da "casa" dos meus pais e fui mostrar a empresa. A maioria dos andares estava cheio de poeira...MAS...podíamos mecher em laptops, tablets, tv's de tela plana, iphones, celulares, video games, joguinhos de dança entre mais 100 coisas. Ficamos nos divertindo igual crianças, mesmo que fosse simplesmente brincar de pega, pega naquela espaço enorme, coisa que fizemos a maior parte do tempo ;-)
Estávamos vendo Resident Evil em 6D, (naquelas máquinas gigantes que se movem e jogam água) quando meu relógio apitou 9:30, da NOITE
-VEI! Já são 9:30 da noite!
-Sério?!-Disse Raito engasgando com a pipoca-EU nem jantei!
-Vamu pra cozinha então! Tamo no ardar 57 né?-Disse dando pause no filme. Corremos pro elevador e apertei o botão nº 100. Ficamos conversando sobre o filme no elevador porque, se no shopping o elevador já demora pra subir 3 andares, imagine 43! Ao chegar lá em cima, fiz a leitura de retina e fomos pra cozinha. L foi jantar doces, nada surpreendente, eu fiz uma pizza de calabresa pra gente.
-Hum, Kushynna, eu não tinha ideia que você já morou numa coisa tão incrível assim!
-É realmente incrível...-Disse Raito entre duas mordidas de pizza-Isso é quase uma casa maluca!
-Há há há há há há há!-Caí na risada. Depois, vinha a melhor parte: Os quartos.
Fui levando eles ao andar nº 100 1/2. Peguei a chave no molho de chaves e abri o primeiro quarto do corredor.
-Misa, esse era o quarto de quando eu era pequena, mas acho que serve pra você
-aaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhh!!!!-Ela deu um gritinho fino-É tão liiiindo! E é ROSA!!! Ai! ameiameiameiameiameiameiameiamei "Kushyninha!"
Ela entrou frenética no quarto e ainda conseguimos ouvir seus gritinhos lá dentro.
 Peguei a outra chave e abri o 2º quarto.
-Raito, esse é o seu:
-CARAAAAACA!-Ele gritou
-RSRS. Gostou?-Disse animada
-I-Isso é incrível! Quem morava aqui?!
-Um primo meu. Acho que ele tem 27 anos hoje.
-Nossa. é maior que minha sala de estar! Adorei! Valeu Kushy!
Deixei ele à só nauele quarto enorme, e fomos ver o quarto do L.
Peguei a última chave do molho e a coloquei na maçaneta.
-L, o seu quarto é o maior.
-S-sério?
-É...-s-sabe...Eu te conheço a mais tempo do resto do grupo...sabe... Aqui era o quarto da minha mãe. Não liga se ainda tiver uns saltos altos por aí.
 Girei a maçaneta e abri a porta com o pé. Quando a porta bateu na parede, o queixo dele caiu.
-Gostou?
 -Deus....-Ele suspirou-É-é...Aquilo são tablets?!-Disse mudando de assunto
-São sim. Eu sei que você não se separa das suas séries policiais.-Disse abrindo um sorriso de melancia
Ele ficou meio hipnotizado olhando o quarto. Saí de fininho e fui para o "meu quarto": o quarto do meu pai. Meus pais não eram separados, mas os negócios eram tantos que as evzes cada um dormia em seu quarto. Quando entrei no quarto, esqueci que a cama do meu pai, na verdade era a minha cama da minha casa normal. Acabei soltando um grito.
-AAH!!
-Que foi?!-L veio que nem um jato pro meu quarto.
-Tô sem cama. A cama do meu pai tá lá em casa.
-E agora?
-Eu tenho um amigo que transporta coisas, vou ver se ele está disponível.-E saquei meu celular
-Alô?
-Oi Joe!
-Kushynna! A quanto tempo linda! O que posso fazer por voce?
-Eu preciso que transporte a minha cama pro Bairro das Sakuras, nº 666.
-Ahhh...Voltou pra antiga empresa?
-Uns amigos meus e eu vamos ficar aqui. Resolvemos fazer um negócio...
-Legal. Mas..Escuta... Eu posso levar a sua cama pra'í...Mas só vai dar pra ser amanhã de noite...
-Amanhã de noite?!
-Tente dormir com uma amiga sua essa noite ok?
-Ok...Tchau. Brigada
-Tchau
*suspiro*
-Então...?-Disse L sentando na poltrona
-Minha cama só vai chegar amanhã de noite...
-Quer dormir comigo hoje?
-DORMIR CONTIGO?!!?!?-Eu ia ter um treco
-Por que?! S-se você perferir...E-eu peço pra misa dormir cont--Ele disse meio envergonhado
-NÃO! Digo...Não...Pode ser!
Ele me pegou pela mão e me conduziu ao seu quarto. Apagou a luz e foi à cama na escuridão, só com as luzes da cidade entrando pela janela. E sentou na cama. Eu ainda estava parada, do lado da porta, tentando assimilar o que iria acontecer.
-Não vem?-Ele perguntou virando a cabeça de lado.
Maliciei por um estante aquela pergunta, mas respondi com um "sim" com a cabeça. Meio mecânica eu fui até a cama. Deitei, e fiquei de costas pra ele.
-Boa noite Kushy.
-Boa noite Lawliet....-Disse maio tremendo, estava a um palmo da pessoa que eu mais amava no mundo...Só podia ser 2012...