domingo, 7 de abril de 2013

Capítulo 6: A luta começa!


Meu vestido estava chamuscado nas pontas. Meu coração ainda batia alucinado. Que diabo de caderno era aquele? Raito abriu o caderno devagar e exatamente no momento em que abrimos o céu se fechou mais ainda e um vento carregando folhas nos cercou (imagine um fundo musical de orquestra nesse momento) Apertamos os olhos para ler até que eu raio cortou o céu e iluminou nossa visão.
-"O humano cujo nome for escrito neste caderno deverá morrer...."-Lemos isso juntos.
-Aff Raito! Não consigo ler nada nessa escuridão, vamos lá pra dentro!!
Nesse exato momento a chuva desabou sobre nós. Nos levantamos e corremos em direção á porta. Um outro raio cortou o céu bem perto de nós fazendo eu segurar forte no braço dele. Entramos no elevador ensopados e apertei rápido o botão 100. Enquanto o elevador descia nos apreçamos em ler o caderno meio molhado.
-"A escrita do nome não terá efeito se o escritor não tiver em mente o rosto da vítima. Deste modo, pessoas que compartilham o mesmo nome não serão afetadas" Isso é alguma brincadeira?!-Disse raito indignado
-Uma brincadeira de mal gosto, só pode!-Disse tomando o caderno na mão-"Se a causa da morte for especificada dentro de 40 segundos depois de escrito o nome da vítima, será a causa da morte. Não sendo especificada, a vítima morrerá de ataque cardíaco" Nossa...Isso pode ser muito útil a minha pessoa! Disse fechando o caderno e dando uma olhada nele.
-Dá aqui. Eu que achei! Ele é meu!-Ele disse tomando o caderno brutalmente da minha mão
-Ô! Calma lá!
-Esse caderno...Será a solução dos meus problemas...Eu poderei fazer algo para melhorar o mundo...-Ele disse encarando o caderno sorrindo (me dando medo)
-Ei...Cara...Você não acha que esse caderno funciona mesmo né?
Nessa hora a porta se abriu. Caminhamos um pouco pra fora do elevador até que vi:(ok, me imaginem gritando agora) O L do lado da Misa na bancada. O L tava mas perto do que ele PODIA SE QUISESSE VIVER da Misa. Meu rosto começou a ficar vermelho e saíram fumaça dos meus ouvidos. Raito deu um passo pro lado e pegou duas toalhas que estavam em cima da estante. Me entregou uma e continuou olhando pro 'casal' da bancada. Eu fiquei me contendo pra não voar no pescoço da Misa com uma faca, até que eles pararam de conversar porque notaram que estavamos parados lá.
-Onde vocês estavam?-Misa disse se levantado e empurrando a cadeira pra trás. L virou de banda percebendo que meus olhos de focavam nele.
-Não é da sua conta.-Disse entre dentes jogando meus cabelos pra trás.
-Qual foi! Misa quer saber!!
Suspirei alto de olhos fechados. Misa tinha o terrível hábito de falar dela mesma na terceira pessoa. Era terrívelmente irritante
-A gente tava conversando no terraço e a chuva pegou a gente. Satisfeita?-Disse passando a toalha no meu pescoço-Então? Vão ficar com o rabinho entre as pernas ou vão contar qual era a tão intereçante conversa?-Disse com arrogância.
-Ah, O L tava e falando que foi ele que decidiu me colocar na equipe por eu ser inteligente e blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá...
Eu olhava pro L com uma cara de quem diz "Seu puxa-saco...". Durante um tempo fiquei perdida em meus pensamentos. Sabe, eu tenho o poder de me desligar do mundo e não ouvir a voz de ninguém (Uso esse poder exepcionalmente quando a Misa tá falando) Eu estava pensando...O que era aquele caderno? O que deu no Raito pra ficar loucão quando vimos as regras dele? Ele funciona? Como ele brotou de um raio? Até aí estava perdida, navegando nos pensamentos infinitos e caramelados da minha mente brilhante e ciumenta.... principalmente ciumenta Até que alguma coisa que a Misa falou me chamou a atenção e me fez olhar pra ela novamente:
-.....Agora eu entendo o L! Antes eu achava que ele era só um desligado do mundo, mas agora eu te entendo! E....você é fofinho...
Aí ela puxou ele pra perto e deu um beijo na bochecha dele.
 ELA DEU UM BEIJO NA BOCHECHA DELE!!!
Ela não tem o direito de fazer isso com ele!! Ele é meu!!! Comecei a entortar a toalha na minha mão até que ouvi o som dos fios rasgando. Dei um passo a frente e aumentei o tom de voz. (meio que, ela não tinha soltado dele até agora!)
-Opa epa opa! Vamos parar com o agarramento!!!-Tentei o máximo possível dizer num tom de brincadeira, mas já estava quase a ponto de gritar.
Então a Misa desgrudou do L e levantou pra pegar um copo d'água. O L ficou....Tipo...Em estado de choque! Claro, como se fosse o primeiro beijo da vida dele ¬¬. Na verdade, nem foi na boca, foi na bochecha, pra quê tanto drama Senhor Deus? Aí ele colocou a mão na bochecha e olhou pra Misa:
-Ah, não faz assim que eu gamo...
Ok, agora eu explodi!!!!






AAAAAARRRG!!!! Agora eu era só odio por dentro!! Tive vontade de chamar a Misa pra um duelo e ir com uma faca, pra matar ela lenta e DOLOROSAMENTE!!
Meu sapato deslisou fortemente no chão fazendo um barulho agudo e estridente pelo assoalho.
-ah, fica assim não flor, um dia você consegue um também...-Ela disse passando por mim me entregando o copo vazio da água.para mim.
Fechei os olhos com força e baixei a cabeça. Sempre a Misa, nunca eu! Todos estavam na minha frente. Não, pra quê me ajudar? É mais fácil me deixar no escuro como "a garota plano b" Nunca, nunca era comigo que aconteciam coisas boas! Era tragédia! Tragédia! Tragédia após tragédia!! Essa foi a gota dágua! O que ele viu nela?! Eu que sempre estive ao seu lado, nunca o deixer pra trás, ! Cada vez que eu subia um degrau com ele eu descia dois. Até aí me concentrava segurando forte no copo pra não gritar, até que ouvi a voz de L que me fez prestar atenção:
-Misa? Aonde vai? Fica aqui...
-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!
gritei com todas as minhas forças. FOI A GOTA DA GOTA D'ÁGUA! Segundos depois o copo de vidro EXPLODIU na minha mão, jogando vidro pra todo lado, fazendo cacos grandes de pelo menos 5 cm entrarem na minha mão. Gritei mais ainda e me joguei no chão de costas. O sangue escorria pela palma da minha mão até a ponta do meu cotovelo.
-Kushynna?!?!!!-L desceu rápido do banco fazendo-o cair. Quando chegou até mim Raito já tinha me levantado por debaixo do braço.
-AAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHH!!!!-Gritei de novo com lágrimas escorrendo dos meus olhos. Misa veio CALMAMENTE do meu lado observando a mão de longe.
-Viu só? Quem mandou segurar o copo com força?
-É O QUÊ SUA VACA?!!!!!!!!!!!-Gritei me virando pra ela. Segurei na minha mão e arranquei rápido um pedaço grande de vidro, fazendo respingar sangue pro alto.
Mal terminei de arrancar o vidro, mirei e joguei certinho na bochecha da Misa. Infelizmente, o vidro não entrou, mas foi o bastante pra sujar de sangue toda a cara dela.
-IAAAAAAAAAIAIAI!!!!!!-Ela gritou e correu pro banheiro pra lavar o rosto. Até agora Raito estava me segurando.
-Kushynna v-você tá bem?-L disse se virando pra mim
-AAAHHH, AGORA QUE VOCÊ DIZ??? Esperou eu QUASE SER atingida por um raio, entrar aqui toda molhada, Ter a minha mão coberta de vidro, deixar a Misa debochar de mim, permitir que eu arrancasse um caco de vidro e jogar nela. ESPEROU ATÈ AGORA PRA PERGUNTAR SE EU ESTOU BEM??? NÃÃÃÕ...Pra que simportar com a menina que se importou A VIDA TODA COM VOCÊ NÉ?!
Peguei na mão do Raito com a mão sadia e o arrastei pro quarto dele. Joguei ele para dentro e ouvi os passos de L no corredor. Antes que ele pudesse entrar, bati a porta com força e tranquei a sete chaves.
-Aiiii...-Segurei na minha mão machucada, doía muito.
-Você tá bem?-Disse Raito deixando o caderno na cama.
-Eu pareço estar bem?-Disse olhando pra ele, fria.
-Vem cá.-Ele me pegou pelo braço sadio e me levou no banheiro. Abriu a torneira e mandou eu ficar com a mão debaixo dágua.
-Onde você tem pinça?
-No meu quarto, primeira gaveta da cômoda!-Gritei me contorcendo entre dentes. Doía muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito, mesmo.
Raito destrancou a porta e quando saiu deu de cara com o L encostado na parede. Raito ignorou completamente o L e foi até meu quarto pegar a pinça. Ele remecheu minha gaveta até que achou a pinça. Quando voltou L estava exatamente na mesma posição.
-Não vai falar com ela?
-Não...Eu sei bem quando ela tá brava, e não é muito bom mecher com ela. Acredite.-Dito isso ele deu meia volta e entrou no quarto dele.
Raito deu de ombros e entrou no quarto dele pra me ajudar a tirar os cacos da minha mão.
-Vai dore um pouco tá?
-Um pouco? Aham, sei. Um pouco.
Ele foi tirando os cacos provacando mais sangramento. E eu me segurando pra não gritar. Quando ele acabou, ele botou remédio e enfaxou meu braço.
-Valeu Raito.
-Disponha. Não foi nada.
-Não, valeu mesmo por me deixar ficar aqui. Eu realmente não queria correr o "risco" de olhar pro L e pra-
-Ela o quéééééééééééééé com o Raito!?!?!?!?-Era a voz da Misa vindo do andar de baixo. Destranquei a porta e coloquei a cabeça pra fora. Cara, como aquela garota era escandalosa
-Ela NÃO PODE FAZER ISSO COM A MISA!!!!!!! Ele é MÉÉÉÉU!!! CADÊ ELA? CADÊ ELA QUE EU VOU MATAAAR!!!
Ouvi seus passos rápidos na escada e de repente ela aparece na ponta do corredor.
-VOCÊÊÊÊÊÊ!!!!!-Ela disse antes de vir correndo na minha direção
-Vixi!
Esperei a Misa parar em frente à porta e bati a porta na cara dela. Ainda dava pra ouvir os gritos agoniantes da Misa.
-Que foi?-Disse Raito se levantando da cama.
-Problema. Ou melhor, nad-
-ABRA JÁ ESSA PORTA KUSHYNNA!! VOCÊ NÃO VAI SE ESCONDER DE MIM MUITO TEMPO!!! NÃO VAI!!! E TRATE DE ME DEVOLVER O RAI- 
Apertei um botão vermelho perto do interruptor da luz e de repente a voz da Misa sumiu.
-O que você fez?
-Aquele botão liga a parede anti-som.-E abri um sorriso de melancia
-Legal, agora vem cá.-Ele me pegou pelo braço e me jogou na cama.
-Q-que foi?!
Ele desabotoou a camisa e a jogou no chão. Afrouxou o cinto e pude ver a borda do caderno dentro de sua calça. Meu rosto ficou tão vermelho estava pensando um monte de coisas inapropriadas que não vou descrever aqui. Ele trancou a porta e apagou as luzes. Só a luz da televisão iluminava a gente. Sentou bem do meu lado e não aguentei e disse quase sem voz.
-O-o que você vai fazer?
-Quero testar se o caderno é real.-ele sentou do meu lado e pegou uma caneta no criado mudo.
-Escreve Misa, Misa Amane!!-respirei de alívio e ri, ele não iria fazer nada
-Não, não podemos levantar suspeitas. Tem que ser alguém que não passe pela cabeça de ninguém que foi a gente.
-Ei aumenta o volume da tv!-Disse jogando o controle pra ele.
Mal tinha começado o Jornal e já começou com desgraça.
"O mesmo homem que atacou 6 pessoas no shopping Ichiugo ontem, atacou novamente, fazendo 8 pessoas reféns numa creche. Os reféns incluem crianças e monitores. A polícia identificou o suspeito como Kurou Otoharada de 42 anos-"
Encoli a seco. Reconheci perfeitamente o cara. Era um dos homens que estava na gangue que foi atrás de mim. O homem que eu "supostamente" tinha matado! Droga! Como ele estava vivo?? Isso era um problema. Ele sabia meu nome, e provavelmente sabia onde eu estava. Ele viria atrás de mim, isso era um fato. L não podia saber, nem Raito, ninguém podia saber.
"...Atualmente desempregado, esperamos que as negociações se iniciem logo."
-Anota o nome dele.-Disse séria
-Quê?
Anota!! Apenas anota! Teremos prova maior do que em um programa ao vivo? Se o caderno for real, ele vai sair morto na tv, pronto! Tiro e queda! Apenas escreve logo!-Disse enfiando o caderno na cara dele. 
Raito concordou e escreveu rápido. Enquanto eu escrevia respirava pesado, torcia pro caderno funcionar. Sinceramente, o que eu estava pensando? Aquilo nunca funcionaria. Devia ser aqueles troços de vudo pra fazer o pessoal relaxar em sentir que está matando a pessoa.
Raito terminou de escrever e marcou no relógio
-Uma morte cardíaca em 40 minutos né? Vamos ver.
O barulho daqueles ponteiros pareciam estar numa altura de 83 decibéis na minha cabeça. 40 segundos tornaram-se 50 minutos. Eu não parava de alternar meu olhar para a tv e para o relógio. Engolia a seco, desesperada por um copo d'água. Continua ouvindo atentamente o noticiário:
"...Nesse momento é só o que a polícia revela."
O homem parou de falar e a voz da repórter do helicóptero invadio todo o espaço.
"Estamos todos preocupados com a segurança desses reféns."
"Você tem razão"-Disse o reporter ocupando nuvamente a tela- "Vamos continuar a monitorar a movimentação aqui"
A tela se voltou para os locutores principais e se deu a entender que a notícia tinha chegado ao fim.
"Obrigada pelas notícias"-Disse uma mulher de terno azul- "O que acha disso Sr. Hashimoto?" Ela disse se virando para um homem de terno preto e gravata azul clara
"Bom, só podemos esperar uma solução rápida para essa situação"
Olhei novamente para o relógio e já tinha se passado 43 segundos.
-Bom...-Disse Raito de levantando-Acho que esse tal caderno não funciona.
-Raito espera, olha aqui!-Disse puxando ele pelo braço tão forte que ele acabou caindo por cima de mim.
"Esperem! Estamos vendo alguma coisa!!-Gritou a repórter do helicóptero-Parece que tem movimento na porta da frente, os reféns estão saindo!! E eles parecem ilesos! As formas armadas estão entrando. Ainda não sabemos de o suspeito foi preso-...Esperem, estou recebendo a resposta da polícia, O SUSPEITO FOI ENCONTRADO MORTO LÁ DENTRO! REPIDO, O SUSPEITO FOI ENCONTRADO MORTO LÁ DENTRO!"
Suspirei de alívio. Agora Kurou estava realmente morto. Não tería que me preocupar mais com nada com o fato d'eu ter matado ele. Até que a ficha caiu bem na minha cara apertando o meu coração me deixando sem ar.
-K-ushynna...
-Raito...
-O CADERNO É REAL!!-Gritamos juntos
-Ele é meu!!-Disse Raito tomando o caderno da minha mão e levantando rápido da cama
-Você matou aquele cara! Você matou um homem!!! Isso...Isso é... DEMAIS!!!
-Sério?-Ele disse me encarando.
-Bom, sim...digo, não. É legal/horrível. É legal por que você matou um criminoso que podia matar outras pessoas. E é horrível porque você matou uma pessoa né?
-Não...-Ele disse, de cabeça baixa-Aquilo pode ter cido apenas coencidência. Preciso de mais um teste.
*Ding-Dong*
-Deve ser o Joe com a minha cama. Olha no notíciário e mata mais um criminoso. Olha bem quem mata hein?
-Não ouse falar nada pra ninguém ouviu?! Muito menos pro L, se eu souber que você contou isso pra ele... !
Destranquei a porta e saí no corredor. Olhei para checar se a Misa estava aqui por perto. Nada. Soltei a mão da porta e desci as escadas. Antes da porta bater, Raito a segurou com o pé.
-...ou eu mato você e seu L...
Entrei rápido no elevador e esperei impaciente ele chegar ao térreo. As portas se abriram e viram L e Misa na porta do Hall. 
-Dá licença, é pra mim.-Disse driblando os dois e fechando a porta atrás de mm. Antes de ir ao encontro do Joe eu ouvi passos atrás da porta.
-Joe!!!
-Kushynninha!!
-Quanto tempo, como você cresceu!
-Ah, não faz tanto tempo assim...-Disse corando. Ele era super lindo. Beeem mais velho que eu, sempre estava com um cigarro na boca, desde que eu me lembro. Ele colocou a mão na minha cabeça e começou a esfregá-la bem como fazemos com uma criança.
-Ei!-Disse rindo-Meu cabelo...!
Ele acendeu o cigarro e começou a rir daquele jeitinho melancólico que ele sempre fazia.
   -Tem alguém que está louco pra te ver...Quando eu disse que traria sua cama ele quase me matou pedindo pra ir junto.
Ele assobiou e do carro desceu um molequinho de mais ou menos minha idade. Sua queda por mim era bem clara.
-Kushynnaaaaaaaa!!-Disse o garoto correndo na minha direção.
-Mikael!-Ele me deu um abraço pela cintura descançando o pescoço no meu ombro.
-Quanto tempo! 10 anos!
-Parece que foi ontem né Mike?
Mikael se virou pro irmão e fez sinal pra ele sair de cena. Ele foi atrás do caminhão pra buscar minha cama.
-Você viu o notíciário hoje?
-Eu? Vi sim. O cara que morreu de ataque cardíaco né?
-Não foi de ataque cardíaco.-Ele disse frio cobrindo com o cabelo castanho os olhos verdes que brilhavam que nem esmeraldas. Não me surpreendi, de início. Ele sempre teve jeito de detetive e já tinha dado uma força em casos quando eu e L éramos pequenos. Daí surgiu a amizade
-C-como assim?
-Eu achei extremamente estanho um cara "novo" como ele morrer subitamente de ataque cardíaco. Então hackeei o hospital onde ele ia e descobri.
-D-descobriu o quê?-Disse com a garganta seca.
Enquanto isso ele nos observava pela janela do hall. Nenhum dos dois viam ele. Ele sussurrava mentalmente o que lia em nossos lábios. Seu olho se arregalou e ele franziu o cenho. Abriu o caderno e tirou a tampa da caneta.
-Ele era plenalmente saudável, não tinha pego nenhuma doença aparentemente grave, não tinha problemas físicos/mentais, nem sua família tinha doenças hereditárias.-Ele completou jogando o cabelo pra trás.
-Mas-mas!
-Alguém matou ele. E eu vou descobrir quem foi. Custe o que cus-cus..
-Mikael?
Ele se jogou por cima do meu ombro segurando do lado esquerdo do peito. Ele tantava respirar mas não conseguia, não conseguia! Ele caiu de joelhos e seu rosto começou a ficar vermelho.
-Ai Meu Deus! Joseph!!! Vem ajudar!!
-O quê?!-Ele gritou de trás deixando a cama cair ao ver o Mikael no chão.
Seus olhos se reviravam levemente pra trás e ele segurava cada vez mais forte no meu escoço.
-Por favor Mikael, não faz isso comigo!! Joseph ajuda, $&#$%#!!!-Disse em lágrimas
-Kushynna...-Ele sussurrou
-Mikael!
-Me aj-judaa...
E, então, ele parou de respirar se jogando no meu pescoço.
-Mikael!-Disse Joe vindo correndo na nossa direção
Eu levantei o rosto aterrorizada para Joe que esboçava a mesma reação de dor.
-C-chama a ambulância-foi tudo o que ele conseguiu dizer
Eu gaguejei algumas coisas e levantei correndo em direção à porta
-Lawlieeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeetttt!-Disse com a voz rouca.
Chutei à porta com o pé e avancei no pescoço do L que me abraçou pela cintura
-O-o que foi?!
-O Mikael morreu! Ele morreu!!!-Disse me afogando em lágrimas
Ouvi passos vindo da janela. Raito calmamente surgiu da margem escura da sala. A chuva desabou lá fora e um trovão iluminou o rosto melancólico de Raito. Ele fechou o caderno e o escondeu dentro do casaco. Pude ver. Ele e L brigavam mentalmente.
-Raito, você viu que Mikael teve um ataque cardíaco?
-Mikael...Quem é esse?-Ele disse fazendo cara de desentendido
-Mikael Raito! O Mikael!! Irmão do Joseph, que veio trazer minha cama hoje! Que era amigo meu eu do L desde que éramos PIRRALHOS!!!
-Calma Kushynna,...-L disse me abraçando por trás.
-Meus pêsames Kushynna, L, eu não vi nada. Estava anotando a matéria da prova de amanhã, segunda.
L o fitou de olhos cerrados. Raito fez o mesmo. Eu sabia bem o que Raito tinha feito, e sabia bem o que L estava pensando. De fato, já tinha acontecido, inevitável, a luta havia começado.














Meus lindos otakuuuus e minhas lindas otomeees! Desculpe mesmo a demora viu? É que o sétimo ano tá muito complicado pra mim, e infelizmente pela minha nota baixa em matemática eu to sem interweb da segunda até a sexta, então só posso usar internet no sábado e no domingo. Ou sejaaaaaaaaa::::::::: Sem vida social!!! Não, pera, eu já não tenho vida social. Então tá beleza.

Vou tentar ao máximo adiantar as fanfic ok? A próxima vai ser publicada no Amor Doce ok meus geeks? Kisu