-"O humano cujo nome for escrito neste caderno deverá morrer...."-Lemos isso juntos.
-Aff Raito! Não consigo ler nada nessa escuridão, vamos lá pra dentro!!
Nesse exato momento a chuva desabou sobre nós. Nos levantamos e corremos em direção á porta. Um outro raio cortou o céu bem perto de nós fazendo eu segurar forte no braço dele. Entramos no elevador ensopados e apertei rápido o botão 100. Enquanto o elevador descia nos apreçamos em ler o caderno meio molhado.
-"A escrita do nome não terá efeito se o escritor não tiver em mente o rosto da vítima. Deste modo, pessoas que compartilham o mesmo nome não serão afetadas" Isso é alguma brincadeira?!-Disse raito indignado
-Uma brincadeira de mal gosto, só pode!-Disse tomando o caderno na mão-"Se a causa da morte for especificada dentro de 40 segundos depois de escrito o nome da vítima, será a causa da morte. Não sendo especificada, a vítima morrerá de ataque cardíaco" Nossa...Isso pode ser muito útil a minha pessoa! Disse fechando o caderno e dando uma olhada nele.
-Dá aqui. Eu que achei! Ele é meu!-Ele disse tomando o caderno brutalmente da minha mão
-Ô! Calma lá!
-Esse caderno...Será a solução dos meus problemas...Eu poderei fazer algo para melhorar o mundo...-Ele disse encarando o caderno sorrindo (me dando medo)
-Ei...Cara...Você não acha que esse caderno funciona mesmo né?
Nessa hora a porta se abriu. Caminhamos um pouco pra fora do elevador até que vi:(ok, me imaginem gritando agora) O L do lado da Misa na bancada. O L tava mas perto do que ele PODIA
-Onde vocês estavam?-Misa disse se levantado e empurrando a cadeira pra trás. L virou de banda percebendo que meus olhos de focavam nele.
-Não é da sua conta.-Disse entre dentes jogando meus cabelos pra trás.
-Qual foi! Misa quer saber!!
Suspirei alto de olhos fechados. Misa tinha o terrível hábito de falar dela mesma na terceira pessoa. Era terrívelmente irritante
-A gente tava conversando no terraço e a chuva pegou a gente. Satisfeita?-Disse passando a toalha no meu pescoço-Então? Vão ficar com o rabinho entre as pernas ou vão contar qual era a tão intereçante conversa?-Disse com arrogância.
-Ah, O L tava e falando que foi ele que decidiu me colocar na equipe por eu ser inteligente e blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá...
Eu olhava pro L com uma cara de quem diz "Seu puxa-saco...". Durante um tempo fiquei perdida em meus pensamentos. Sabe, eu tenho o poder de me desligar do mundo e não ouvir a voz de ninguém (
-.....Agora eu entendo o L! Antes eu achava que ele era só um desligado do mundo, mas agora eu te entendo! E....você é fofinho...
Aí ela puxou ele pra perto e deu um beijo na bochecha dele.
ELA DEU UM BEIJO NA BOCHECHA DELE!!!
Ela não tem o direito de fazer isso com ele!! Ele é meu!!! Comecei a entortar a toalha na minha mão até que ouvi o som dos fios rasgando. Dei um passo a frente e aumentei o tom de voz. (meio que, ela não tinha soltado dele até agora!)
-Opa epa opa! Vamos parar com o agarramento!!!-Tentei o máximo possível dizer num tom de brincadeira, mas já estava quase a ponto de gritar.
Então a Misa desgrudou do L e levantou pra pegar um copo d'água. O L ficou....Tipo...Em estado de choque! Claro, como se fosse o primeiro beijo da vida dele ¬¬. Na verdade, nem foi na boca, foi na bochecha, pra quê tanto drama Senhor Deus? Aí ele colocou a mão na bochecha e olhou pra Misa:
-Ah, não faz assim que eu gamo...
Ok, agora eu explodi!!!!
AAAAAARRRG!!!! Agora eu era só odio por dentro!! Tive vontade de chamar a Misa pra um duelo e ir com uma faca, pra matar ela lenta e DOLOROSAMENTE!!
Meu sapato deslisou fortemente no chão fazendo um barulho agudo e estridente pelo assoalho.
-ah, fica assim não flor, um dia você consegue um também...-Ela disse passando por mim me entregando o copo vazio da água.para mim.
Fechei os olhos com força e baixei a cabeça. Sempre a Misa, nunca eu! Todos estavam na minha frente. Não, pra quê me ajudar? É mais fácil me deixar no escuro como "a garota plano b" Nunca, nunca era comigo que aconteciam coisas boas! Era tragédia! Tragédia! Tragédia após tragédia!! Essa foi a gota dágua! O que ele viu nela?! Eu que sempre estive ao seu lado, nunca o deixer pra trás, ! Cada vez que eu subia um degrau com ele eu descia dois. Até aí me concentrava segurando forte no copo pra não gritar, até que ouvi a voz de L que me fez prestar atenção:
-Misa? Aonde vai? Fica aqui...
-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!
gritei com todas as minhas forças. FOI A GOTA DA GOTA D'ÁGUA! Segundos depois o copo de vidro EXPLODIU na minha mão, jogando vidro pra todo lado, fazendo cacos grandes de pelo menos 5 cm entrarem na minha mão. Gritei mais ainda e me joguei no chão de costas. O sangue escorria pela palma da minha mão até a ponta do meu cotovelo.
-Kushynna?!?!!!-L desceu rápido do banco fazendo-o cair. Quando chegou até mim Raito já tinha me levantado por debaixo do braço.
-AAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHH!!!!-Gritei de novo com lágrimas escorrendo dos meus olhos. Misa veio CALMAMENTE do meu lado observando a mão de longe.
-Viu só? Quem mandou segurar o copo com força?
-É O QUÊ SUA VACA?!!!!!!!!!!!-Gritei me virando pra ela. Segurei na minha mão e arranquei rápido um pedaço grande de vidro, fazendo respingar sangue pro alto.
Mal terminei de arrancar o vidro, mirei e joguei certinho na bochecha da Misa. Infelizmente, o vidro não entrou, mas foi o bastante pra sujar de sangue toda a cara dela.
-IAAAAAAAAAIAIAI!!!!!!-Ela gritou e correu pro banheiro pra lavar o rosto. Até agora Raito estava me segurando.
-Kushynna v-você tá bem?-L disse se virando pra mim
-AAAHHH, AGORA QUE VOCÊ DIZ??? Esperou eu QUASE SER atingida por um raio, entrar aqui toda molhada, Ter a minha mão coberta de vidro, deixar a Misa debochar de mim, permitir que eu arrancasse um caco de vidro e jogar nela. ESPEROU ATÈ AGORA PRA PERGUNTAR SE EU ESTOU BEM??? NÃÃÃÕ...Pra que simportar com a menina que se importou A VIDA TODA COM VOCÊ NÉ?!
Peguei na mão do Raito com a mão sadia e o arrastei pro quarto dele. Joguei ele para dentro e ouvi os passos de L no corredor. Antes que ele pudesse entrar, bati a porta com força e tranquei a sete chaves.
-Aiiii...-Segurei na minha mão machucada, doía muito.
-Você tá bem?-Disse Raito deixando o caderno na cama.
-Eu pareço estar bem?-Disse olhando pra ele, fria.
-Vem cá.-Ele me pegou pelo braço sadio e me levou no banheiro. Abriu a torneira e mandou eu ficar com a mão debaixo dágua.
-Onde você tem pinça?
-No meu quarto, primeira gaveta da cômoda!-Gritei me contorcendo entre dentes. Doía muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito, mesmo.
Raito destrancou a porta e quando saiu deu de cara com o L encostado na parede. Raito ignorou completamente o L e foi até meu quarto pegar a pinça. Ele remecheu minha gaveta até que achou a pinça. Quando voltou L estava exatamente na mesma posição.
-Não vai falar com ela?
-Não...Eu sei bem quando ela tá brava, e não é muito bom mecher com ela. Acredite.-Dito isso ele deu meia volta e entrou no quarto dele.
Raito deu de ombros e entrou no quarto dele pra me ajudar a tirar os cacos da minha mão.
-Vai dore um pouco tá?
-Um pouco? Aham, sei. Um pouco.
Ele foi tirando os cacos provacando mais sangramento. E eu me segurando pra não gritar. Quando ele acabou, ele botou remédio e enfaxou meu braço.
-Valeu Raito.
-Disponha. Não foi nada.
-Não, valeu mesmo por me deixar ficar aqui. Eu realmente não queria correr o "risco" de olhar pro L e pra-
-Ela o quéééééééééééééé com o Raito!?!?!?!?-Era a voz da Misa vindo do andar de baixo. Destranquei a porta e coloquei a cabeça pra fora. Cara, como aquela garota era escandalosa
-Ela NÃO PODE FAZER ISSO COM A MISA!!!!!!! Ele é MÉÉÉÉU!!! CADÊ ELA? CADÊ ELA QUE EU VOU MATAAAR!!!
Ouvi seus passos rápidos na escada e de repente ela aparece na ponta do corredor.
-VOCÊÊÊÊÊÊ!!!!!-Ela disse antes de vir correndo na minha direção
-Vixi!
Esperei a Misa parar em frente à porta e bati a porta na cara dela. Ainda dava pra ouvir os gritos agoniantes da Misa.
-Que foi?-Disse Raito se levantando da cama.
-Problema. Ou melhor, nad-
-ABRA JÁ ESSA PORTA KUSHYNNA!! VOCÊ NÃO VAI SE ESCONDER DE MIM MUITO TEMPO!!! NÃO VAI!!! E TRATE DE ME DEVOLVER O RAI-
Apertei um botão vermelho perto do interruptor da luz e de repente a voz da Misa sumiu.
-O que você fez?
-Aquele botão liga a parede anti-som.-E abri um sorriso de melancia
-Legal, agora vem cá.-Ele me pegou pelo braço e me jogou na cama.
-Q-que foi?!
Ele desabotoou a camisa e a jogou no chão. Afrouxou o cinto e pude ver a borda do caderno dentro de sua calça. Meu rosto ficou tão vermelho estava pensando um monte de coisas inapropriadas que não vou descrever aqui. Ele trancou a porta e apagou as luzes. Só a luz da televisão iluminava a gente. Sentou bem do meu lado e não aguentei e disse quase sem voz.
-O-o que você vai fazer?
-Quero testar se o caderno é real.-ele sentou do meu lado e pegou uma caneta no criado mudo.
-Escreve Misa, Misa Amane!!-respirei de alívio e ri, ele não iria fazer nada
-Não, não podemos levantar suspeitas. Tem que ser alguém que não passe pela cabeça de ninguém que foi a gente.
-Ei aumenta o volume da tv!-Disse jogando o controle pra ele.
Mal tinha começado o Jornal e já começou com desgraça.
"O mesmo homem que atacou 6 pessoas no shopping Ichiugo ontem, atacou novamente, fazendo 8 pessoas reféns numa creche. Os reféns incluem crianças e monitores. A polícia identificou o suspeito como Kurou Otoharada de 42 anos-"
Encoli a seco. Reconheci perfeitamente o cara. Era um dos homens que estava na gangue que foi atrás de mim. O homem que eu "supostamente" tinha matado! Droga! Como ele estava vivo?? Isso era um problema. Ele sabia meu nome, e provavelmente sabia onde eu estava. Ele viria atrás de mim, isso era um fato. L não podia saber, nem Raito, ninguém podia saber.
"...Atualmente desempregado, esperamos que as negociações se iniciem logo."
-Anota o nome dele.-Disse séria
-Quê?
Anota!! Apenas anota! Teremos prova maior do que em um programa ao vivo? Se o caderno for real, ele vai sair morto na tv, pronto! Tiro e queda! Apenas escreve logo!-Disse enfiando o caderno na cara dele.
Raito concordou e escreveu rápido. Enquanto eu escrevia respirava pesado, torcia pro caderno funcionar. Sinceramente, o que eu estava pensando? Aquilo nunca funcionaria. Devia ser aqueles troços de vudo pra fazer o pessoal relaxar em sentir que está matando a pessoa.
Raito terminou de escrever e marcou no relógio
-Uma morte cardíaca em 40 minutos né? Vamos ver.
O barulho daqueles ponteiros pareciam estar numa altura de 83 decibéis na minha cabeça. 40 segundos tornaram-se 50 minutos. Eu não parava de alternar meu olhar para a tv e para o relógio. Engolia a seco, desesperada por um copo d'água. Continua ouvindo atentamente o noticiário:
"...Nesse momento é só o que a polícia revela."
O homem parou de falar e a voz da repórter do helicóptero invadio todo o espaço.
"Estamos todos preocupados com a segurança desses reféns."
"Você tem razão"-Disse o reporter ocupando nuvamente a tela- "Vamos continuar a monitorar a movimentação aqui"
A tela se voltou para os locutores principais e se deu a entender que a notícia tinha chegado ao fim.
"Obrigada pelas notícias"-Disse uma mulher de terno azul- "O que acha disso Sr. Hashimoto?" Ela disse se virando para um homem de terno preto e gravata azul clara
"Bom, só podemos esperar uma solução rápida para essa situação"
Olhei novamente para o relógio e já tinha se passado 43 segundos.
-Bom...-Disse Raito de levantando-Acho que esse tal caderno não funciona.
-Raito espera, olha aqui!-Disse puxando ele pelo braço tão forte que ele acabou caindo por cima de mim.
"Esperem! Estamos vendo alguma coisa!!-Gritou a repórter do helicóptero-Parece que tem movimento na porta da frente, os reféns estão saindo!! E eles parecem ilesos! As formas armadas estão entrando. Ainda não sabemos de o suspeito foi preso-...Esperem, estou recebendo a resposta da polícia, O SUSPEITO FOI ENCONTRADO MORTO LÁ DENTRO! REPIDO, O SUSPEITO FOI ENCONTRADO MORTO LÁ DENTRO!"
Suspirei de alívio. Agora Kurou estava realmente morto. Não tería que me preocupar mais com nada com o fato d'eu ter matado ele. Até que a ficha caiu bem na minha cara apertando o meu coração me deixando sem ar.
-K-ushynna...
-Raito...
-O CADERNO É REAL!!-Gritamos juntos
-Ele é meu!!-Disse Raito tomando o caderno da minha mão e levantando rápido da cama
-Você matou aquele cara! Você matou um homem!!! Isso...Isso é... DEMAIS!!!
-Sério?-Ele disse me encarando.
-Bom, sim...digo, não. É legal/horrível. É legal por que você matou um criminoso que podia matar outras pessoas. E é horrível porque você matou uma pessoa né?
-Não...-Ele disse, de cabeça baixa-Aquilo pode ter cido apenas coencidência. Preciso de mais um teste.
*Ding-Dong*
-Deve ser o Joe com a minha cama. Olha no notíciário e mata mais um criminoso. Olha bem quem mata hein?
-Não ouse falar nada pra ninguém ouviu?! Muito menos pro L, se eu souber que você contou isso pra ele... !
Destranquei a porta e saí no corredor. Olhei para checar se a Misa estava aqui por perto. Nada. Soltei a mão da porta e desci as escadas. Antes da porta bater, Raito a segurou com o pé.
-...ou eu mato você e seu L...
Entrei rápido no elevador e esperei impaciente ele chegar ao térreo. As portas se abriram e viram L e Misa na porta do Hall.
-Dá licença, é pra mim.-Disse driblando os dois e fechando a porta atrás de mm. Antes de ir ao encontro do Joe eu ouvi passos atrás da porta.
-Joe!!!
-Kushynninha!!
-Quanto tempo, como você cresceu!
-Ah, não faz tanto tempo assim...-Disse corando. Ele era super lindo. Beeem mais velho que eu, sempre estava com um cigarro na boca, desde que eu me lembro. Ele colocou a mão na minha cabeça e começou a esfregá-la bem como fazemos com uma criança.
-Ei!-Disse rindo-Meu cabelo...!
Ele acendeu o cigarro e começou a rir daquele jeitinho melancólico que ele sempre fazia.
-Tem alguém que está louco pra te ver...Quando eu disse que traria sua cama ele quase me matou pedindo pra ir junto.
Ele assobiou e do carro desceu um molequinho de mais ou menos minha idade. Sua queda por mim era bem clara.
-Kushynnaaaaaaaa!!-Disse o garoto correndo na minha direção.
-Mikael!-Ele me deu um abraço pela cintura descançando o pescoço no meu ombro.
-Quanto tempo! 10 anos!
-Parece que foi ontem né Mike?
Mikael se virou pro irmão e fez sinal pra ele sair de cena. Ele foi atrás do caminhão pra buscar minha cama.
-Você viu o notíciário hoje?
-Eu? Vi sim. O cara que morreu de ataque cardíaco né?
-Não foi de ataque cardíaco.-Ele disse frio cobrindo com o cabelo castanho os olhos verdes que brilhavam que nem esmeraldas. Não me surpreendi, de início. Ele sempre teve jeito de detetive e já tinha dado uma força em casos quando eu e L éramos pequenos. Daí surgiu a amizade
-C-como assim?
-Eu achei extremamente estanho um cara "novo" como ele morrer subitamente de ataque cardíaco. Então hackeei o hospital onde ele ia e descobri.
-D-descobriu o quê?-Disse com a garganta seca.
Enquanto isso ele nos observava pela janela do hall. Nenhum dos dois viam ele. Ele sussurrava mentalmente o que lia em nossos lábios. Seu olho se arregalou e ele franziu o cenho. Abriu o caderno e tirou a tampa da caneta.
-Ele era plenalmente saudável, não tinha pego nenhuma doença aparentemente grave, não tinha problemas físicos/mentais, nem sua família tinha doenças hereditárias.-Ele completou jogando o cabelo pra trás.
-Mas-mas!
-Alguém matou ele. E eu vou descobrir quem foi. Custe o que cus-cus..
-Mikael?
Ele se jogou por cima do meu ombro segurando do lado esquerdo do peito. Ele tantava respirar mas não conseguia, não conseguia! Ele caiu de joelhos e seu rosto começou a ficar vermelho.
-Ai Meu Deus! Joseph!!! Vem ajudar!!
-O quê?!-Ele gritou de trás deixando a cama cair ao ver o Mikael no chão.
Seus olhos se reviravam levemente pra trás e ele segurava cada vez mais forte no meu escoço.
-Por favor Mikael, não faz isso comigo!! Joseph ajuda, $&#$%#!!!-Disse em lágrimas
-Kushynna...-Ele sussurrou
-Mikael!
-Me aj-judaa...
E, então, ele parou de respirar se jogando no meu pescoço.
-Mikael!-Disse Joe vindo correndo na nossa direção
Eu levantei o rosto aterrorizada para Joe que esboçava a mesma reação de dor.
-C-chama a ambulância-foi tudo o que ele conseguiu dizer
Eu gaguejei algumas coisas e levantei correndo em direção à porta
-Lawlieeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeetttt!-Disse com a voz rouca.
Chutei à porta com o pé e avancei no pescoço do L que me abraçou pela cintura
-O-o que foi?!
-O Mikael morreu! Ele morreu!!!-Disse me afogando em lágrimas
Ouvi passos vindo da janela. Raito calmamente surgiu da margem escura da sala. A chuva desabou lá fora e um trovão iluminou o rosto melancólico de Raito. Ele fechou o caderno e o escondeu dentro do casaco. Pude ver. Ele e L brigavam mentalmente.
-Raito, você viu que Mikael teve um ataque cardíaco?
-Mikael...Quem é esse?-Ele disse fazendo cara de desentendido
-Mikael Raito! O Mikael!! Irmão do Joseph, que veio trazer minha cama hoje! Que era amigo meu eu do L desde que éramos PIRRALHOS!!!
-Calma Kushynna,...-L disse me abraçando por trás.
-Meus pêsames Kushynna, L, eu não vi nada. Estava anotando a matéria da prova de amanhã, segunda.
L o fitou de olhos cerrados. Raito fez o mesmo. Eu sabia bem o que Raito tinha feito, e sabia bem o que L estava pensando. De fato, já tinha acontecido, inevitável, a luta havia começado.
Meus lindos otakuuuus e minhas lindas otomeees! Desculpe mesmo a demora viu? É que o sétimo ano tá muito complicado pra mim, e infelizmente pela minha nota baixa em matemática eu to sem interweb da segunda até a sexta, então só posso usar internet no sábado e no domingo. Ou sejaaaaaaaaa::::::::: Sem vida social!!! Não, pera, eu já não tenho vida social. Então tá beleza.
Vou tentar ao máximo adiantar as fanfic ok? A próxima vai ser publicada no Amor Doce ok meus geeks? Kisu